Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
J. vasc. bras ; 6(3): 238-245, set. 2007. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-472913

ABSTRACT

CONTEXTO: A presença de refluxo nas junções safeno-femoral e safeno-poplítea é um dado importante para programação da cirurgia de varizes. Estudos mostraram que, na maioria dos pacientes com insuficiência venosa crônica, as junções estão competentes, e o refluxo está presente ao longo do trajeto das veias safenas. OBJETIVOS: Identificar probabilidade de diferentes padrões de refluxo nas veias safenas de mulheres com vários graus de insuficiência venosa crônica e avaliar se o comprometimento das junções das safenas está associado com gravidade da insuficiência venosa. MÉTODOS: Um total de 1.184 membros inferiores de 672 mulheres foram estudados pela ultra-sonografia vascular com Doppler colorido e avaliados pela classificação clínica, etiológica, anatômica e patológica (CEAP). As extremidades foram agrupadas de acordo com a gravidade da insuficiência venosa em graus leve (CEAP C1-C2), moderado (CEAP C3) e grave (CEAP C4-C6). Para avaliar a classificação clínica CEAP na predição do padrão de refluxo, utilizou-se o Teorema de Bayers. Para avaliar associação entre classificação clínica CEAP e padrões de refluxo com ou sem comprometimento das junções das safenas, utilizou-se o teste qui-quadrado (p < 0,05). RESULTADOS: Das 1.184 extremidades avaliadas, 50,2 por cento apresentavam varizes sem edema (CEAP C2). O padrão de refluxo segmentar foi o mais freqüente nas veias safenas magna (35,14 por cento) e parva (8 por cento), independente da gravidade da insuficiência venosa. As junções safeno-femoral e safeno-poplítea foram fontes de refluxo em 12 e 6 por cento das extremidades, respectivamente. Considerando a associação entre classificação clínica CEAP e insuficiência das junções das safenas, foi observada diferença significativa entre presença de refluxo nas junções safeno-femoral (p = 0,0009) e safeno-poplítea (p = 0,0006) na doença avançada. CONCLUSÕES: O refluxo inicia-se predominantemente em segmentos no trajeto das veias safenas. As junções...


BACKGROUND: Presence of reflux in saphenofemoral and saphenopopliteal junctions represents important data for indication of varicose vein surgery. Studies demonstrated that in most patients with chronic venous insufficiency junctions are competent and reflux is present in segments in the course of saphenous veins. OBJECTIVES: To identify the probability of different reflux patterns in the saphenous veins of women with various degrees of chronic venous insufficiency and to evaluate whether junction impairment is associated with severity of venous insufficiency. METHODS: A total of 1,184 lower limbs of 672 women were evaluated by color-flow Doppler ultrasonography and classified according to clinical, etiologic, anatomic and pathophysiological classification (CEAP). The extremities were divided according to severity of venous insufficiency into three groups: mild (CEAP C1-C2), moderate (CEAP C3) and severe (CEAP C4-C6). Bayes' theorem was used to evaluate CEAP classification as a predictor of reflux patterns. The association between CEAP clinical classification and reflux patterns with or without saphenofemoral and saphenopopliteal insufficiency was analyzed using chi-square test (p < 0.05). RESULTS: Out of 1,184 lower limbs, 50.2 percent had varicose veins without edema (CEAP C2). The most common reflux pattern was the segmental in both great (35.14 percent) and small (8 percent) saphenous vein, regardless of severity of venous insufficiency. Saphenofemoral and saphenopopliteal junctions were the source of reflux in 12 and 6 percent of lower limbs, respectively. Considering the association between CEAP clinical class and saphenous vein insufficiency, there was significant difference between presence of reflux in saphenofemoral (p = 0.0009) and saphenopopliteal (p = 0.0006) junctions in advanced disease. CONCLUSIONS: Venous reflux begins mainly in saphenous vein segments. Saphenous vein junctions are not the main sources of reflux in the...


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Venous Insufficiency/complications , Venous Insufficiency/diagnosis , Varicose Veins/complications , Varicose Veins/diagnosis , Saphenous Vein/abnormalities , Ultrasonics
2.
Arq. bras. cardiol ; 87(5): 609-614, nov. 2006. graf, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-439704

ABSTRACT

OBJETIVO: O espessamento médio-intimal (EMI) na artéria carótida comum é considerado fator de risco cardiovascular e marcador de doença arterial coronariana precoce. O objetivo deste trabalho foi investigar a existência de correlação entre o EMI nas artérias carótidas e na origem da artéria subclávia direita, e avaliar o EMI na artéria subclávia como um marcador mais precoce para avaliação de risco cardiovascular. MÉTODOS: Cento e seis pacientes consecutivos, 52 homens e 54 mulheres, com média de idade de 51 anos, foram submetidos à avaliação das artérias carótidas e subclávia direita pela ultra-sonografia vascular com Doppler colorido. Para avaliar a associação entre EMI das artérias carótidas e subclávia direita calcularam-se o coeficiente de correlação de Pearson e o intervalo de 95 por cento de confiança para esse coeficiente. A qualidade da medida do EMI da artéria subclávia direita para diagnóstico de espessamento precoce, considerando-se o espessamento da carótida como padrão de referência (> 0,8 mm), foi descrita por valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia. Pontos de corte para o EMI da artéria subclávia foram sugeridos pela Curva ROC. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: Na associação entre 41 artérias carótidas sem EMI, 30 (73 por cento) artérias subclávias direitas apresentavam EMI > 0,8 mm. O valor médio de EMI obtido na artéria carótida foi de 0,87 mm (DP = 0,23) e na artéria subclávia direita foi de 1,17 mm (DP = 0,46), com coeficiente de correlação de 0,31 (95 por cento IC: 0,12 ; 0,47). A avaliação pela curva ROC demonstrou um valor de corte de 0,7 mm para EMI da artéria subclávia direita, tendo como padrão de referência o valor de corte de EMI da artéria carótida de 0,8 mm (sensibilidade 91 por cento, especificidade 27 por cento, VPP 66 por cento, VPN 65 por cento e acurácia 66 por cento). CONCLUSÃO: Existe boa correlação entre o EMI...


OBJECTIVE: Common carotid artery intima-media thickness (IMT) is considered a factor of cardiovascular risk and an early marker of coronary artery disease. This study aimed to investigate the existence of a correlation between IMT in the carotid arteries and at the origin of the right subclavian artery, as well as to evaluate IMT in the subclavian artery as an earlier marker of cardiovascular risk. METHODS: One hundred and six consecutive patients, 52 males and 54 females, average age 51 years, underwent color Doppler ultrasonography to evaluate carotid and right subclavian arteries. The relationship between carotid IMT and right subclavian IMT was assessed using the Pearson's correlation coefficient analysis and a 95 percent confidence interval. Reliability of right subclavian artery IMT measurement for the diagnosis of early thickening (considering a > 0.8 mm carotid thickness as reference) was described as to sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value, and accuracy. Cut-off values for the right subclavian IMT were indicated by the ROC curve, and p values < 0.05 were considered statistically significant. RESULTS: Out of the 41 patients whose carotid arteries were IMT-free, 30 (73 percent) had right subclavian artery IMT values > 0.8 mm. The mean IMT value for the carotid artery was 0.87 mm (SD = 0.23) and for the subclavian artery, 1.17 mm (SD = 0.46), with a 0.31 correlation coefficient (95 percent CI: 0.12; 0.47). The ROC curve analysis indicated a cut-off value of 0.7 mm for the right subclavian artery IMT, using as reference a 0.8 mm cut-off value for the carotid artery (91 percent sensitivity, 27 percent specificity, 66 percent PPV, 65 percent NPV, and 66 percent accuracy). CONCLUSION: Our study showed that carotid artery IMT correlates well with right subclavian artery IMT. With a 0.7 mm cut-off value, it is possible to detect IMT in the right subclavian artery earlier than in the carotid arteries. The IMT at the...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Carotid Artery, Common/pathology , Coronary Disease/pathology , Subclavian Artery/pathology , Tunica Intima/pathology , Tunica Media/pathology , Biomarkers , Carotid Artery, Common , Coronary Disease , Predictive Value of Tests , Reference Values , Reproducibility of Results , Risk Factors , Sensitivity and Specificity , Subclavian Artery/ultrastructure , Tunica Intima , Tunica Media
3.
J. vasc. bras ; 5(2): 109-116, jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-446578

ABSTRACT

Objetivos: O objetivo deste estudo é testar a aplicabilidade do estudo ultra-sonográfico com Power Doppler na identificação das alterações da perfusão dos rins transplantados e sua correlação com a reserva funcional renal e microalbuminúria antes e após a infusão de solução de aminoácidos intravenosos. Métodos: Vinte e três pacientes transplantados renais foram avaliados pelo Power Doppler antes (fase basal), após 120 minutos (fase 1) e após 240 minutos (fase 2) da infusão intravenosa de aminoácidos. Concomitantemente, foram realizadas, nas três fases, dosagem de creatinina, avaliação do índice de filtração glomerular, da reserva funcional renal e de microalbuminúria. Resultados: De acordo com os padrões de perfusão na fase basal pelo Power Doppler, descritos por Hoyer et al. em 1999, os pacientes foram divididos em três grupos: 12 pacientes com escore I, seis com escore II e cinco com escore III de perfusão renal...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Renal Insufficiency, Chronic/surgery , Renal Insufficiency, Chronic/complications , Renal Insufficiency, Chronic/diagnosis , Kidney Transplantation/methods , Kidney Transplantation/standards , Ultrasonics
4.
J. vasc. bras ; 4(3): 243-248, set. 2005. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-448096

ABSTRACT

OBJETIVO: Validar os critérios diagnósticos da ultra-sonografia vascular com Doppler colorido na identificação das estenoses hemodinamicamente significativas nas artérias renais. MÉTODOS: Foram estudadas, prospectivamente, pela ultra-sonografia vascular com Doppler colorido, 137 artérias renais de 69 pacientes adultos com suspeita de hipertensão arterial renovascular. Os resultados da avaliação pela ultra-sonografia vascular com Doppler colorido foram comparados, de maneira duplo-cega, à arteriografia, sendo definidos os valores de corte (curva ROC) da velocidade sistólica, velocidade diastólica e índice renal-aorta que melhor identificam as estenoses hemodinamicamente significativas, com angulação do Doppler de 60°. RESULTADOS: O pico de velocidade sistólica superior a 250 cm/s foi o parâmetro de melhor acurácia (87,2 por cento) na identificação das estenoses hemodinamicamente significativas, seguido do índice renal-aorta superior a 3,2 (85,6 por cento) e do pico de velocidade diastólica superior a 48 cm/s (70,4 por cento). CONCLUSÕES: Os parâmetros recomendados pela literatura devem ser validados em cada laboratório vascular. Para o equipamento de ultra-som utilizado e para a população incluída neste estudo, os critérios diagnósticos para estenoses hemodinamicamente significativas nas artérias renais devem ser reajustados para velocidade sistólica > 250 cm/s e índice renal-aorta > 3,2, com angulação do Doppler de 60°.


OBJECTIVE: To validate the diagnostic criteria of color Doppler ultrasound in the identification of hemodynamically significant stenoses in renal arteries. METHODS: The color Doppler ultrasound was used to prospectively study 137 renal arteries of 69 adult patients suspected of having renovascular arterial hypertension. The results of the color Doppler ultrasound assessment were double-blindly compared to the arteriography. Cut-off values (ROC curve) were defined for systolic velocity, diastolic velocity and renal-aortic ratio, which better identify hemodynamically significant stenoses, at a Doppler angle of 60°. RESULTS: Peak systolic velocity higher than 250 cm/s was the parameter for greater accuracy (87.2 percent) in the identification of hemodynamically significant stenoses, followed by the renal-aortic ratio greater than 3.2 (85.6 percent) and peak diastolic velocity higher than 48 cm/s (70.4 percent). CONCLUSIONS: Parameters recommended in the literature must be validated in every vascular laboratory. For the ultrasound device and population included in this study, the diagnostic criteria for hemodynamically significant stenoses of renal arteries must be readjusted to systolic velocity > 250 cm/s and renal-aortic ratio > 3.2, at a Doppler angle of 60°.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Renal Artery/surgery , Renal Artery/injuries , Hypertension/complications , Hypertension/diagnosis , Ultrasonics
5.
ACM arq. catarin. med ; 34(2): 25-32, abr.-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-451315

ABSTRACT

A profilaxia da trombose venosa profunda tem sua eficácia e seu custo benefício comprovado por diversos estudos. No entanto, sabe-se que apesar de toda a informação disponível, a profilaxia não está sendo utilizada de maneira satisfatória em muitas instituições. O objetivo do presente estudo é verificar se a profilaxia da trombose venosa profunda está sendo utilizada de maneira rotineira e correta no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, SC. Método: foi realizado um estudo transversal e descritivo com 186 pacientes de diferentes especialidades, internados no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, SC. Os pacientes foram divididos em pacientes em tratamento clínico (128, 69%) e pacientes em tratamento cirúrgico (58, 31%). Em cada paciente foi analisado como se procedeu a utilização da profilaxia para trombose venosa profunda. Foram pesquisados fatores clínicos, medicamentosos e cirúrgicos para todos os pacientes. Com base nesses dados, os pacientes foram estratificados em baixo, médio ou alto risco para desenvolver trombose venosa profunda. O estudo estatístico foi feito de maneira descritiva. Resultados: dos 186 pacientes, 67 (36%) eram de baixo risco para desenvolver trombose venosa profunda, 43 (23%) eram de médio risco e 76 (41%) eram de alto risco. dos 119 pacientes com indicação de receber profilaxia medicamentosa (médio e alto risco), apenas 52 (44%) receberam. O esquema profilático mais empregado foi com heparina não fracionada subcutânea (5000 UI), utilizado em 55% (29/53) dos pacientes que receberam profilaxia. Dos 52 (52/119) pacientes de médio e alto risco que receberam profilaxia, 24 (46%) receberam a dosagem correta de anticoagulante e 28 (54%) receberam sub-dose. Conclusão: Conclui-se que, no Hospital Governador Celso Ramos, a profilaxia não está sendo utilizada em pacientes com risco potencial de desenvolver trombose venosa profunda...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Antibiotic Prophylaxis , Pulmonary Embolism , Venous Thrombosis , Cross-Sectional Studies , Epidemiology, Descriptive
6.
J. vasc. bras ; 3(4): 311-316, dez. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-404924

ABSTRACT

Objetivo: Determinar quais parâmetros pletismográficos permitem a diferenciação entre as classes leve, moderada e grave da insuficiência venosa crônica, de acordo com a classificação clínica CEAP da Saciety of Vascular Surgery.Métodos: Em um período de 8 meses, foram avaliados 88 membros inferiores de 48 pacientes, com sinais clínicos de insuficiência venosa crônica identificados como classes 1 a 6, divididos em três grupos: Grupo A - insuficiência venosa crônica leve (classes 1 e 2); Grupo B - insuficiência venosa crônica moderada (classe 3); e GrupoC - insuficiência venosa crônica grave (classes 4, 5 e 6). Foi realizada avaliação hemodinâmica venosa com pletismografia a ar em todos os pacientes, e analisado estatisticamente quais parâmetros poderiam diferenciar as classes clínicas de insuficiência venosa crônica.Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nos parâmetros pletismográficos entre os grupos A e B. Todavia, notou-se diferença estatística quando comparado o grupo C com os grupos A e B em relação a 90 por cento do tempo de enchimento venoso (P < 0,0001), e ao índice de enchimento venoso (P<0,0001).Conclusões: É possível diferenciar a gravidade da insuficiência venosa crônica pela pletismografia a ar. O índice de enchimento venoso é o parâmetro que apresenta a melhor correlação com o estado clínico da doença venosa crônica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Venous Insufficiency/complications , Venous Insufficiency/diagnosis , Plethysmography/methods , Plethysmography , Lower Extremity/pathology
7.
J. vasc. bras ; 3(1): 13-19, mar. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-396833

ABSTRACT

Objetivo: Os objetivos deste estudo são apresentar uma classificação funcional ampliada dos padrões de refluxo nas safenas baseada no eco-Doppler colorido e determinar seus pontos de refluxo e escoamento, a fim de orientar o cirurgião quanto à programação cirúrgica. População e método: No período de junho a dezembro de 2002, foram estudados prospectivamente pelo eco-Doppler colorido 1.740 membros inferiores de 910 pacientes com queixas de insuficiência venosa crônica. O grupo de pacientes era constituído de 128 homens e 782 mulheres, com média de idade de 41 anos. Dos 1.740 membros, 324 foram excluídos por apresentarem trombose venosa profunda antiga ou por terem sido submetidos a cirurgia prévia de varizes. De acordo com as fontes causadoras e os pontos de drenagem do refluxo, foram estabelecidos padrões de refluxo para as safenas interna e externa...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Male , Ultrasonography, Doppler, Color , Varicose Veins/diagnosis , Varicose Veins , Saphenous Vein/abnormalities , Saphenous Vein/surgery , Saphenous Vein , Prospective Studies
8.
ACM arq. catarin. med ; 31(3/4): 47-50, jul.-dez. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452607

ABSTRACT

A formação de pseudoaneurisma é uma das possíveis complicações do cateterismo da artéria femoral. Antes de 1991, a abordagem cirúrgica era o tratamento de eleição, porém, desde que a tecnica de compressão guiada pelo ecodoppler foi descrita, deixou de ser o tratamento padrão. Uma outra alternativa para o tratamento não cirúrgico de pseudoaneurismas é a injeção percutânea de trombina guiada pelo ecodoppler colorido. Objetivo: este estudo visa relatar o resultado do tratamento não cirúrgico de seis casos de pseudoaneurismas femorais. Método: no período de 09/10/00 a 30/08/01 foram analisados os resultados do tratamento não cirúrgico de pseudoaneurismas da artéria femoral em seis pacientes. Após realizada a identificação do pseudoaneurisma com duplex scan, seguiu-se a compressão do mesmo com o transdutor, até observar-se a ausência de fluxo em seu interior. Em um dos casos foi realizada injeção percutânea de trombina bovina no interior do pseudoaneurisma com controle ultrasonográfico. Nenhum paciente estava sob anticoagulação. Resultado: a técnica de compressão foi realizada com êxito em cinco dos seis casos. Em um dos casos, a compressão foi realizada em duas sessões e, nos demais quatro casos, a oclusão total do pseudoaneurisma foi conseguida com apenas uma sessão de compressão. Em um paciente foram realizadas quatro sessões de compressão, todas falhas, até que se procedeu à injeção percutânea de trombina no interior do pseudoaneurisma, guiada pelo ecodoppler colorido, conseguindo-se, então, trombose total do mesmo. Não houve ruptura do pseudoaneurisma e os índices de morbidade e mortalidade foram nulos. Conclusão: a compressão e a injeção de trombina guiadas pelo ecodoppler colorido são, atualmente, os tratamentos de escolha para a correção de pseudoaneurismas femorais causados por punção arterial...


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Catheterization , Echocardiography, Doppler , Femoral Artery , Ultrasonic Therapy , Thrombin
9.
J. vasc. bras ; 1(2): 97-102, set. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-364724

ABSTRACT

Objetivos: A trombose venosa profunda é uma entidade freqüente e grave, que pode levar à embolia pulmonar e à síndrome pós-trombótica.Apesar de os protocolos para a sua prevenção estarem à disposição de todos os profissionais da área médica, muitos pacientes não estão recebendo a profilaxia rotineiramente. O objetivo deste estudo é verificar se a profilaxia para a trombose venosa está sendo utilizada de maneira rotineira e correta em um hospital escola.Métodos: foi realizado um estudo prospectivo com 228 pacientes de diferentes especialidades, internados no hospital geral universitário Sata Casa de Misericórdia de Curitiba. Os pacientes foram divididos em clínicos (70,18 por cento) e cirúrgicos (29,82 por cento). Em cada paciente foi analisado como se procedeu a utilização da profilaxia para a trombose venosa.Foram pesquisados fatores clínicos, medicamentosos e cirúrgicos para todos os pacientes e, com base nesses dados, a estratificação de risco foi estabelecida, conforme a classificação recomendada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. O estudo estatístico foi feito de maneira descritiva.Resultados: Dos 228 pacientes, 91 eram de baixo risco para o desenvolvimento de trombose venosa profunda, 70 eram de médio risco e 67 eram de alto risco. Cento e noventa e nove (87,28 por cento) pacientes não receberam tratamento profilático para trombose venosa e 29 (12,72 por cento) receberam. Apenas 18,57 por cento dos pacientes com risco moderado e 20,90 por cento dos pacientes com alto risco receberam profilaxia. Conclusões: Apesar de ter sua eficácia comprovada e difundida, a profilaxia para a trombose venosa profunda não está sendo utilizada em pacientes com risco potencial para desenvolver trombose venosa profunda...


Subject(s)
Humans , Adult , Aged , Pulmonary Embolism , Venous Thrombosis , Hospitals, Teaching , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL